domingo, 31 de agosto de 2008

PCO - Partido da Causa Operária

O Partido da Causa Operária surgiu como um agrupamento de militantes trotskistas rompidos com a Organização Socialista Internacionalista no final de 1978. Naquele momento assumiu o nome de Tendência Trotskista do Brasil (TTB). Em junho de 1979 foi publicado o primeiro número do jornal Causa Operária. Em janeiro de 1980 foi realizado o Congresso de Fundação da IV Organização Internacional.

Em 1980, esta nova organização política ingressou no PT e se transformou na fração trotskista e revolucionária daquele partido, conhecida pelo nome do seu jornal, Causa Operária.


O ingresso no PT deu-se sobre a base da compreensão de que este abria a possibilidade de construção de um verdadeiro partido operário e que, para tornar realidade esta possibilidade, a vanguarda operária consciente deveria intervir energicamente neste processo com um programa socialista e na defesa da construção de um partido independente da burguesia e de massas.


Nos 83-85, os integrantes de Causa Operária participaram ativamente da luta pela construção da CUT como central operária independente da burguesia, impulsionando, inclusive, a principal oposição classista no seu interior. Neste momento, de grande ascenso das lutas operárias, o partido passa a ter uma expressiva atuação nos sindicatos operários através da construção de inúmeras oposições classistas contra a burocracia sindical.


Em 1989, Causa Operária participou da campanha eleitoral denunciando a formação de uma frente entre o PT e a burguesia e chamou a formar comitês eleitorais exclusivamente formados pelos militantes classistas do PT, independentes da frente popular. Esta denúncia provocou a intervenção da direção do PT e a destituição dos diretórios municipais dirigidos pelo partido que se opunham à aliança com a burguesia.


Neste momento, a corrente Causa Operária impulsiona a criação da Aliança da Juventude Revolucionária (AJR) que luta pela aliança entre os trabalhadores e estudantes como meio para a conquista de um governo de trabalhadores. Rapidamente a AJR organiza jovens em vários estados do país e participa da direção de várias entidades estudantis e da União Nacional dos Estudantes até que esta última entidade seja completamente dominada por uma burocracia sustentada por verba estatal.


No segundo turno das eleições, Causa Operária fez uma ampla campanha contra o apoio aos candidatos burgueses no segundo turno, sob a palavra-de-ordem: "sou PT, não voto em burguês". No Rio Grande do Sul, os cartazes da campanha foram apreendidos pela polícia por demanda do PT junto ao judiciário. O companheiro que dirigida a regional do PCO naquele estado foi vítima de uma grande perseguição por esta ousadia, chegando a ser espancado no interior do seu sindicato, o Sindicato dos Bancários.


A partir de 1991, os militantes de Causa Operária foram expulsos do PT em todos os estados, apesar de uma enorme campanha que conseguiu mais de mil declarações de militantes de destaque do partido contra a expulsão.


Na década de 90, os militantes do PCO constróem o Coletivo de Mulheres Rosa Luxemburgo e o Coletivo de Negros João Cândido, desenvolvendo uma ampla atividade prática e teórica no que diz respeito à luta destes segmentos oprimidos da população brasileira.


Nas eleições de 1992 e 1994, Causa Operária não pode lançar candidatos por não ter um partido legalizado. A posição do partido foi a de apoiar os candidatos operários do PT, mas não os seus candidatos pequeno-burgueses. Em 1994, o PCO apoiou criticamente a candidatura de Lula, com seu programa socialista e revolucionário tendo como eixo um governo operário e denunciando a frente popular como uma política de traição à classe operária.


Consciente do completo fracasso do PT e da sua liquidação definitiva como uma perspectiva de construção de um verdadeiro partido dos trabalhadores, os militantes de Causa Operária lançaram-se à tarefa de construir um novo partido operário o qual, embora muito minoritário em relação ao PT constituía-se em uma necessidade impostergável.


Em 1997, após uma árdua campanha de filiação foi obtido o registro definitivo.

Durante os governos Collor e FHC, o partido se destacou pela oposição sistemática à política de privatizações, de recessão, desemprego, alta das tarifas públicas, arrocho salarial e na defesa dos interesses dos trabalhadores em todos os terrenos.



Fonte:
Nota sobre a história do Partido da Causa Operária



sexta-feira, 29 de agosto de 2008

PSOL - Partido Socialismo e Liberdade

O P-SOL foi constituído como uma dissidência à esquerda do Partido dos Trabalhadores, que acolheu diversas tendências e parlamentares que haviam discordado de políticas do PT que tinham por conservadoras. Abriga diversas correntes de esquerda, algumas delas trotskistas e intelectuais eurocomunistas. O Partido constitui-se como uma partido de tendências portanto, possui diversas correntes internas como por exemplo a Ação Popular Socialista(considerada por alguns politicos e criticos internernacionais como de extrema esquerda, liderada por Ivan Valente), o Enlace Socialista, a Corrente Socialista dos Trabalhadores (liderada pelo ex-deputado Babá), o Movimento Esquerda Socialista (liderado pela deputada federal Luciana Genro) o coletivo Revolutas, o PP - Poder Popular, o CSOL - Coletivo Socialismo e Liberdade, o Grupo Práxis, a FEC - Frente Estopim Comunista (de extrema esquerda), a SR - Socialismo Revolucionário e o bloco de centro-esquerda.

Foi fundado em 2004, após a expulsão de Heloísa Helena, João Batista, João Fontes e Luciana Genro do Partido dos Trabalhadores. Buscando obter o registro permanente na Justiça Eleitoral, sob nova legislação que dificulta a criação de novos partidos, o partido obteve quase 700 mil assinaturas, mas os cartórios eleitorais só concederam certidões a 450 mil assinaturas. Uma nova tentativa de apresentar assinaturas válidas foi realizada pelos organizadores do partido em 1 de setembro de 2005. Em 15 de setembro o registro definitivo foi obtido.

O partido ganhou novas adesões em setembro de 2005. Isso resultou, principalmente, pela crise política causada pelas denúncias de um esquema de pagamento a congressistas para votarem de acordo com os interesses do executivo (Escândalo do mensalão). Foi causado também pelas mudanças regressivas do PT que, na conconcepção do PSOL, abandonou o socialismo como meta estratégica.

Por decisão do Diretório Nacional, tomada em abril de 2006, de 26 a 28 de maio foi realizada uma Conferência Nacional, em que se oficializou a candidatura da senadora Heloísa Helena à Presidência da República e de seu vice, o economista carioca César Benjamin, nas eleições brasileiras de 2006, conformando com o PSTU e o PCB a Frente de Esquerda. A Candidata, que havia aberto mão de concorrer novamente ao cargo de senadora por seu estado de origem, não aceitou o apoio financeiro de empresários, que segundo ela seria a origem da corrupção dos candidatos depois de eleitos.Durante a candidatura de Heloísa Helena, o partido obteve o apoio de grandes personalidades como o cartunista Ziraldo (criador do slogan e do simbolo do partido).

Fonte: História do PSOL


quarta-feira, 27 de agosto de 2008

PSTU - Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado

O nosso partido foi fundado em 1994, unificando diferentes organizações, grupos e ativistas independentes. A maioria dos que fundaram o PSTU vinha de uma ruptura com o PT, ao considerar que este partido não era uma alternativa estratégica para a construção de uma direção revolucionária para o país.

A fundação do PSTU foi um exemplo de unificação de setores revolucionários, quando existiam e existem tantas rupturas na esquerda. Durante dois anos discutimos um programa e um estatuto para o novo partido. Quando chegamos a elaborar uma proposta comum, fizemos nosso congresso de unificação em 94.


Hoje o PSTU é o terceiro partido da esquerda, só atrás em tamanho do PT e PC do B, dois partidos reformistas. Somos uma alternativa revolucionária implantada em setores fundamentais dos movimentos sindical e estudantil, no momento em que o reformismo começa a viver uma crise.





Fonte: Site do Partido

Breve Histórico do PT (Partido dos Trabalhadores)

O Partido dos Trabalhadores foi oficialmente fundado por um grupo heterogêneo, composto por dirigentes sindicais, intelectuais de esquerda e católicos ligados à Teologia da Libertação, no dia 10 de fevereiro de 1980 no Colégio Sion em São Paulo.

O PT foi fundado com um viés socialista democrático. Com o golpe de 1964, a espinha dorsal do sindicalismo brasileiro, que era o CGT (Comando Geral dos Trabalhadores), que reunia lideranças sindicais tuteladas pelo Ministério do Trabalho- um ministério geralmente ocupado por lideranças do Partido Trabalhista Brasileiro varguista - foi dissolvida, enquanto os sindicatos oficiais sofriam intervenção governamental. A ressurgência de um movimento trabalhista organizado, expressa nas greves do ABCD paulista da década de 1970, colocava a possibilidade de uma reorganização do movimento trabalhista de forma livre da tutela do Estado, projeto este expresso na criação da CONCLAT, que viria a ser o embrião da CUT, fundada três anos após o surgimento do PT. Originalmente, este novo movimento trabalhista buscava fazer política exclusivamente na esfera sindical. No entanto, a sobrevivência de um sindicalismo tutelado - expressa na reconstrução, na mesma época, do antigo CGT, agora com o nome de Confederação Geral dos Trabalhadores, congregando lideranças sindicais mais conservadoras, como as de Joaquinzão e de Luís Antônio de Medeiros - mais a influência ainda exercida sobre o movimento sindical por lideranças de partidos de Esquerda tradicionais, como o Partido Comunista Brasileiro, forçaram o movimento sindical do ABCD, estimulado por lideranças anti-stalinistas da Esquerda, como a de diversos grupamentos trotskistas, a adquirir identidade própria pela constituição em partido político -uma estratégia similar à realizada pelo movimento sindical Solidarność na Polônia comunista de então.

O PT surgiu, assim, rejeitando tanto as tradicionais lideranças do sindicalismo oficial, como também procurando colocar em prática uma nova forma de socialismo democrático, tentando recusar modelos já então em decadência, como o soviético ou o chinês. Significou a confluência do sindicalismo basista da época com a intelectualidade de Esquerda antistalinista.

Foi oficialmente reconhecido como partido político pelo Tribunal Superior de Justiça Eleitoral no dia 11 de fevereiro de 1982.

Fonte: Wikipédia

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

História do PCB, PC do B e PPS



Foto da intentona comunista, fundadores do PCB


PCB: Partido que teve seu surgimento através do amadurecimento objetivo das lutas de classes e da vanguarda operária brasileira, e não como simploriamente é definido, sendo apenas algo desconexo como uma criação artificial da Internacional Comunista e do “dedo de Moscou”.

Em primeiro lugar, é inegável que o surgimento do Partido Comunista do Brasil está diretamente ligado aos grandes movimentos operários de 1917-1920 e à sua derrota, decorrente da incapacidade da liderança anarquista em dar um rumo correto a essas lutas.

É nesse contexto de impotência e de fracasso do anarquismo na condução da luta contra a exploração capitalista, que explode a grande Revolução Russa, dirigida pelo Partido Bolchevique, que conduz o proletariado ao assalto ao Poder, em aliança com o campesinato, e cria o Estado Soviético. A influência desses acontecimentos sobre a vanguarda operária no Brasil é enorme. Os “dogmas” anarquistas contra o “Partido em si” e contra o “Estado em si” - sem examinar o seu caráter de classe - caem por terra. Lentamente, dá-se um processo de diferenciação dentro do próprio movimento anarquista, onde cresce a corrente dos anarco-bolchevistas, de onde sairão alguns dos fundadores do Partido Comunista do Brasil em 1922.

Um terceiro fator básico para o surgimento do Partido Comunista, é o próprio crescimento e concentração da classe operária no país, fruto da industrialização inicial do país durante a I Guerra Mundial. Segundo o censo de 1920, a classe operária chegava a 300 mil trabalhadores, sendo que os três Estados de maior concentração proletária eram São Paulo (28,3%), Rio de Janeiro (24,6%) e Rio Grande do Sul (8,3%); em 1920, concentravam-se nesses três Estados 61,2% do proletariado nacional.

É na cidade de Cruzeiro, São Paulo, onde surge o primeiro núcleo comunista do Brasil, liderado pelo eletricista Hermogêneo Silva. Esse grupo, que adota o nome de “União Operária 1º de Maio”, funcionou entre 1917 a 1919. Também no Rio Grande do Sul surgem grupos “comunistas”.
Os trabalhadores de Porto Alegre editam o Manifesto Comunista de Marx e Engels. Os trabalhadores de Rio Grande inscrevem na fachada da União Operária o lema “Operários de todos os países uni-vos” (...) Essa iniciativa de fundar ligas e círculos comunistas é uma demonstração da necessidade que os trabalhadores sentem do partido.

Finalmente, nos dias 25, 26 e 27 de março de 1922, reuniu-se no Rio de Janeiro o Congresso de fundação do Partido Comunista do Brasil.

Se, por um lado, a fundação do Partido Comunista do Brasil significou um enorme salto de qualidade da classe operária brasileira, no sentido da sua transformação de classe em si para classe para si, por outro lado, padece de grandes debilidades. Em primeiro lugar porque - apesar de surgir no bojo da crítica ao anarquismo da avaliação da rica experiências das lutas proletárias de 1917-1920 - o Partido se constrói em um momento de refluxo do movimento operário brasileiro e de furiosa repressão governamental. Em segundo lugar, pelo grande desconhecimento da teoria marxista em nosso país, seja na classe operária, seja na intelectualidade progressista. Em terceiro lugar, pela ausência de qualquer tradição organizativa no movimento operário - decorrente de um longo predomínio do anarquismo e da extrema debilidade dos movimentos de caráter socialista - com todas as suas conseqüências negativas para a tarefa de organizar um partido coeso e disciplinado. A essas dificuldades deve-se somar - além do relativo atraso industrial do país e a origem camponesa de grande parte de sua recente classe operária - o apoliticismo incutido durante anos a fio na mente dos operários de vanguarda, e o peso considerável das correntes reformistas (católicos, cooperativistas, socialistas evolucionistas) entre os trabalhadores.

Mas a classe operária, ao fundar seu partido, é ainda bastante jovem. O movimento sindical, ainda que combativo, apresenta muitas debilidades. O proletariado mal começa a adquirir consciência política. (...) Até então, o marxismo não é conhecido no Brasil e, mesmo entre a intelectualidade avançada, prevalece o anarquismo.

Pontos a considerar: O primeiro partido comunista do Brasil foi o PCB (Partido Comunista do Brasil), mais tarde em fevereiro de 1962, o partido dividiu-se em PCB (Partido Comunista Brasileiro) e PC do B (Partido Comunista do Brasil) fato que ficou conhecido como "racha do PCB", e durante o período da ditadura militar, ambos foram obrigados a ficar na clandestinidade para não exilados, feridos ou mortos, como aconteceu com alguns de seus companheiros.

PPS: Na abertura do X Congresso do PCB, no Teátro Záccaro, em São Paulo, no dia 25 de janeiro de 1992, encerrando-se no dia seguinte, a maioria optou pela mudança de nome e o PCB passa a se denominar Partido Popular Socialista (PPS) e lança Manifesto à Nação. A minoria que não concorda com a alteração da nomenclatura partidária refunda, no ano seguinte, o PCB.



Fontes:
Site do Pc do B (Vermelho)
Grande Comunismo

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Política e Democracia - Coisa de Grego

Política:
A política surge na Grécia clássica, período em que vários foram os fatores que deram origem à política. O surgimento da pólis (cidade-estado) é o elemento norteador para que a política fosse criando suas bases no mundo grego, e assim, nas cidades, nascesse a grande preocupação em como administrar bem a pólis.
Platão, vendo que a política ideal está defeituosa, tem a preocupação em dizer que quem estava bem preparado para Governar as cidades seriam os filósofos e os reis, visto que ambos usavam a alma racional. Vale salientar aqui que Platão via no homem três almas: A alma racional, típica dos filósofos e reis, pois esta se localizava na cabeça; a alma toráxica, predominante nos Guerreiros e alma visceral, presente nos escravos.
Aristóteles, através de suas obras "Política" e "Ética a Nicômaco" vai esboçar um novo tipo de política, principalmente por suas idéias de participação popular e por defender que toda boa política deve visar sempre ao bem comum. Há de se dizer, também, que Aristóteles questionou as formas de Governo da época, mostrando de maneira contundente suas falhas. Enfim, a política na Grécia antiga nasceu pela necessidade de administrar as cidades. De pólis surgiu a política. (Wikipédia, 2008)

Partido Político:
Na Grécia antiga e Roma antiga, dava-se o nome de partido a um grupo de seguidores de uma idéia, doutrina ou pessoa, mas foi só na Inglaterra, no século XVIII, que se criaram pela primeira vez, instituições de direito privado, com o objetivo de congregar partidários de uma idéia política: o partido Whig e o partido Tory.
De fato, a idéia de organizar e dividir os políticos em partidos se alastrou muito, no mundo todo, a partir da segunda metade do século XVIII, e sobretudo depois da revolução francesa e da independência dos Estados Unidos. Até porque, a partir daí, a própria percepção da natureza da comunidade política se transforma dramaticamente. (Wikipédia, 2008)

Democracia:
Democracia, numa análise mais ampla, é um sistema político em que suas ações são voltadas a atender os interesses da população, acatando a opinião/vontade da maioria, respeitando a liberdade de expressão da minoria. Um governo onde os cidadãos decidem sobre as políticas públicas a partir de princípios igualitários, e onde ser cidadão, é a garantia de que todos são iguais perante a lei, não havendo assim discriminação de raça, cor ou crença, acesso de um emprego digno e recebimento de um salário que tenda a suprir suas necessidades básicas para uma vida honesta e condizente com o restante da sociedade, tendo o direito ao acesso à educação, saúde, habitação, lazer, liberdade de expressão, lutar por seus valores e acima de tudo, ter uma vida digna de ser homem. (COVRE, 1998)




P.S.: A partir de agora, haverão postagens da história dos partidos políticos de nosso país, e tentarei escrever de todos, começando da esquerda para a direita, se é que me entendem, hehe.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008


Tudo Vira Bosta

Rita Lee

Composição: Moacyr Franco e Rita Lee

O ovo frito, o caviar e o cozido
A buchada e o cabrito
O cinzento e o colorido

A ditadura e o oprimido

O prometido e não cumprido

E o programa do partido

Tudo vira bosta...


O vinho branco, a cachaça, o chope escuro
O herói e o dedo-duro

O grafite lá no muro
Seu cartão e seu seguro

Quem cobrou ou pagou juro
Meu passado e meu futuro

Tudo vira bosta...


(Refrão) Um dia depois
Não me vire as costas
Salvemos nós dois

Tudo vira bosta...

Filé 'minhão', 'champinhão', 'Don Perrinhão'
Salsichão, arroz, feijão

Mulçumano e cristão

A Mercedes e o Fuscão

A patroa do patrão

Meu salário e meu tesão

Tudo vira bosta...

O pão-de-ló, brevidade da vovó
O fondue, o mocotó

Pavaroti, Xororó

Minha Eguinha Pocotó

Ninguém vai escapar do pó

Sua boca e seu loló

Tudo vira bosta...

(Refrão 2x) Um dia depois
Não me vire as costas
Salvemos nós dois

Tudo vira bosta...

A rabada, o tutu, o frango assado
O jiló e o quiabo
Prostituta e deputado
A virtude e o pecado

Esse governo e o passado

Vai você que eu 'tô cansado'

Tudo vira bosta...


(Refrão 2x) Um dia depois
Não me vire as costas
Salvemos nós dois
Tudo vira bosta...


Tudo vira bosta...(5x)


Mais uma vez, participaremos da "Festa da democracia", falta só encontrá-la pra comemorar!
Democracia pra quê, se são os meios de comunicação, o dinheiro e a cesta básica que decidem?

Chega de representar, tem que participar!

A partir dessa semana, tentarei postar coisas neste sentido...

Campanha ao voto nulo, caso nada te contente e vai contra teus princípios! Não dá pra deixar todo mundo fazer a nossa cabeça e votar no "menos pior", se é assim, nem voto...

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Aniversário













M
ãe, Diogo,

Feliz Aniversário!!!

Pessoas importantes pra mim!!!


Amo-os

domingo, 10 de agosto de 2008

E se não tivessem chegado na América?


Estou lendo livros relacionados à "descoberta" da América (descoberta entre aspas, pois ela já era habitada pelos nativos, como nós todos já sabemos), e talvez eles estejam influenciando neste texto...


Estava refletindo numa idéia absurda, pois sei que não teria como acontecer o fato da América, um continente deeeeeesse tamanho ficar no anonimato, com toda essa tecnologia de satélites girando por aí entre outros motivos, mas é legal ficar imaginando como seria o mundo se ela, a américa, existisse só para seus nativos, e certamente seu nome seria outro, ou nem teria nome.
Imagina só, não existiria os "States", ou seja, nada de W. Bush, nem MC Donald's, nem seriados idiotas, nem a antiga KKK, nem Ramones(droga!), Nike entre outras marcas, e o capitalismo existiria sim, mas imagino que não nessas proporções tão absurdas...

E a URSS existiria ainda, pois os EUA não existiriam, então, nada de corrida armamentista. Hiroshima e Nagasaki seriam talvez locais desconhecidos para o mundo, comparada a repercussão mundial que houve após a bomba atômica. O aquecimento global talvez fosse algo que demoraria mais alguns mil anos, pois não tendo um continente deeeesse tamanho (como já falei) poluindo, mas sim como uma reserva completa, como uma gigantesca amazônia, haveria certamente um equilíbrio constante.
O paraíso da prostituição comercial para turistas talvez seria na África (sem prconceito), pois os turistas continuariam a existir, e turista é turista... Eu falaria um dialeto italiano em algum lugar daquela bota européia, pois não haveria a imigração de meus queridos bisavós.
Não existiria nenhum país no mundo que tivesse tanta variedade cultural coexistindo, e os charutos cubanos?! cadê??
Pinochet, Juan e Eva Perón, Getúlio Vargas, Ditadura Militar, Luiz Carlos Prestes...

Microsoft, Internet, Orkut, Inclusão digital, Lula para os pobres, FARC's...
Não haveria Tequila, nem cachaça, nem coca - cola, nem Paraguai!
E o país do futebol talvez mudaria sua capital para a Inglaterra...

O carnaval seria lembrado como uma festa que acontecia muito antigamente na Europa, que durava uma semana mais ou menos.

A segunda guerra mundial teria sido diferente...

A américa tem suas contribuições, assim como outros continentes, tanto boas quanto ruins. Assim como nós! Mas isso fica para outro post, de auto - ajuda ou coisas assim =D

Mais um Domingo...

Não sei por que, mas o domingo é um dia entediante, você pode passar o sábado todo sem fazer nada e está tudo bem... sábado é sábado.
Agora, se isso acontece no domingo, é o pior dia da semana, com certeza! Domingo não tem nada de bom na televisão, não que tenha algo nos outros dias, mas no domingo, nem ligo, porque já sei que me sentirei uma ameba na frente da TV vendo o DIDI, programinha extremamente sem graça, será que ninguém avisa ele e sua turma de fracassados (sim, tem um cantor que nunca vendeu nenhum disco, um falido ex-tchan, e alguns atores que eventualmente aparecem em alguns filmes, além dos do próprio Renato Aragão) que aquilo é ridiculamente sem graça?! E a gente liga a TV e fica feito bocó assistindo...

Mas calma, tudo pode piorar, o Faustão já vai começar: -ô loco meu!
Sem comentários.

Aí tem futebol, não sei quem joga contra quem e nem como estão as olimpíadas em Pequin.

Fantástico? Só se for o nome! Na net, não há o que olhar e fazer...

E ainda por cima, comi umas pipocas marca-diabo queimadas, e estou com azia... Cansei de ler, de estudar e o orkut tá cada vez mais sem graça.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

príncipe encantado...


encanta?

É surpreendente como o mito do príncipe encantado persiste na idéia das "moçoilas" de nossa época, (desculpe, mas não sei se os "moçoilos" sonham com princesas, por isso falarei em príncipes, exclusivamente) a idéia de que existe alguém perfeitinho, que estará sempre pronto a lhe servir, com gel no cabelo e muita melosidade no coração, mas nada de cavalo branco, afinal, isso é tão démodé...
Contradições... perfeições... reclamações... Ainda bem que essa fase passa.
Existem coisas e pessoas tão mais cativantes, como diria o meu querido pequeno príncipe!





Sonhos e Pensamentos

Olha só, como são as coisas! Esta noite, deitada na cama, antes de dormir, comecei a pensar sobre diversos assuntos, e até sobre alguma postagem para o blog, e a introdução para o meu futuro artigo, e pensei comigo mesma:
- Amanhã eu escrevo, não vou esquecer...
E adivinha o que aconteceu? Não lembro de nem uma vírgula! E eu faço isso com bastante freqüência. E pensando nisso, lembrei duma reportagem que li tempos atrás, que é com o erro que a gente erra...



Conforme passa o tempo e a evolução de certa forma continua a "evoluir", estamos cada vez mais distante do que era nossa condição no princípio: sobreviver!
Tanta coisa industrializada, tanta informação que não informa, tanta coisa entra e sai da moda... Tanta poluição.. Eu não consigo viver assim



"Dizer que o homem vive da natureza é dizer que a natureza é seu corpo, com o qual ele deve estar em trocas constantes a fim de não morrer"
Karl Marx