segunda-feira, 15 de setembro de 2008

PSC - Partido Social Cristão

Depois do esforço heróico de Pedro Aleixo, materializado na criação do PDR - Partido Democrático Republicano, em setembro de 1970, para quebrar a espinha dorsal do bipartidarismo vigente, representado pelo MDB - Movimento Democrático Brasileiro, e pela ARENA - Aliança Renovadora Nacional, Vítor Nósseis e muitos outros denodados(as) companheiros(as), no afã de contribuir para a consolidação da democracia no Brasil, e também com a intenção de aproveitar o trabalho anteriormente desenvolvido, criaram o PSC - Partido Social Cristão, em maio de 1985.

Adotou-se o nome Social Cristão, acreditando ser o cristianismo, mais do que uma religião, um estado de espírito que não segrega, não exclui, nem discrimina, mas que aceita a todos, independentemente de credo, cor, raça, ideologia, sexo, condição social, política, econômica ou financeira, para juntos, encontrarem um caminho que defina de forma racional, lógica, humana e equilibrada os processos de tomada de decisão de poder. Para isso, o PSC, vem ao longo desses anos, consolidando-se, enfrentando todos os obstáculos, que não foram poucos, como uma força política autentica, doutrinária, programática e ideológica, que se dispõe, com a ajuda dos(as) correligionários(as) e eleitores(as), a encontrar novos rumos para a nacionalidade.
Gênese do PSC
A vida do saudoso Pedro Aleixo, Patrono do PSC, foi dedicada à defesa intransigente e militante do regime democrático e à promoção dos menos favorecidos. Em outubro de 1943 foi um dos articuladores e signatários do Manifesto dos Mineiros, corajoso protesto contra o Estado Novo e apelo eloqüente em prol do Estado de Direito.

Em 31 de março de 1971 foram publicados o Manifesto, Estatuto e Programa do Partido Democrático Republicano - PDR. Menos de quatro meses depois, o Governo promulga a Lei n.º 5.682 de 21 de julho, denominada Lei Orgânica dos Partidos Políticos, eivada de exigências draconianas destinadas a impossibilitar o surgimento do terceiro partido. Embora Pedro Aleixo e seus seguidores tivessem recolhido mais de um milhão e meio de assinaturas não satisfizeram os requisitos da lei sobre o percentual geral assim como sobre os percentuais em um número mínimo de estados. Pedro Aleixo veio a falecer em 3 de março de 1975 com as bandeiras da extinção do AI-5, a criação de condições para o pluripartidarismo e à vigência de um estado de direito. Todas estas causas foram vitoriosas com a extinção do AI-5 em 1º de janeiro de 1979; o fim do bipartidarismo no mesmo ano, e a nova Magna Carta de 1988.
Com a volta do país, em 1985, à normalidade democrática e com a extinção dos partidos vigentes, ARENA e MDB , independentemente de o PDR ter conseguido registro provisório em alguns Estados da Federação, entre eles, Minas Gerais, entenderam os organizadores que seria de melhor alvitre, até mesmo por coerência doutrinária e ideológica, mudar o nome do partido para PSC - PARTIDO SOCIAL CRISTÃO.

A partir do registro provisório em maio de 1985, o PSC participou de todas eleições, municipais e gerais, tendo apoiado em 1989 a candidatura Collor, de triste memória, utilizando-se o candidato, naquele momento, o número 20 do PSC, para eleger-se à Presidência da República.
Em 1990, obtém o registro definitivo do Tribunal Superior Eleitoral - TSE , e passa a atuar com uma suposta igualdade com as outras agremiações político partidárias, se não se levar em conta, as inúmeras tentativas do poder instituído e das legendas grandes de inviabilizar, a qualquer custo, os partidos emergentes.

Fonte: PSC



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